O homem outrora mergulhado em amor
expõe-se a ambientes hostis,
definitivamente hostis,
febris,
para definhar em dor.
Lamenta a revisita involuntária,
essa teimosia inata,
carregada de - surpreendente - consciência,
em embate antitético.
Vai beber do poço erodido, ressecado
para morrer de avidez.
Erra por caminhos seus, sabidos
e desencontra-se.
Com seus adversos, ri, colérico
em desvario amargo.
Pobre esse homem, incapaz de dizer-se: perdi.
Que, ao perder, perca-se.
E que, perdido, encontre seus afins,
pois somos nós esse homem; sois vós e são eles.
O mundo é o homem, afinal.
E o mundo teme viver para sempre preso.
Teme para sempre viver morto.
Vença e sê liberto, mundo.
Gire, gigante, homem.
De um jeito doce suas palavras sempre se enlaçam de forma tão espontânea, que é como se já estivessem previstas.
ResponderExcluirSempre me tocam!
Obrigada por compartilhar.
A identificação e carinho dos meus leitores tocam-me da mesma forma, meu caro anônimo.
ExcluirVença e sê liberto, mundo.
ResponderExcluirGire, gigante, homem.
Roda mundo, roda-gigante
Excluirroda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
À espera de novas postagens!!
ResponderExcluirEu também! Hahaha!
ExcluirEstou escrevendo, aos poucos, algumas coisas novas. Digo novas mesmo, inclusive de gênero literário.