O homem outrora mergulhado em amor
expõe-se a ambientes hostis,
definitivamente hostis,
febris,
para definhar em dor.
Lamenta a revisita involuntária,
essa teimosia inata,
carregada de - surpreendente - consciência,
em embate antitético.
Vai beber do poço erodido, ressecado
para morrer de avidez.
Erra por caminhos seus, sabidos
e desencontra-se.
Com seus adversos, ri, colérico
em desvario amargo.
Pobre esse homem, incapaz de dizer-se: perdi.
Que, ao perder, perca-se.
E que, perdido, encontre seus afins,
pois somos nós esse homem; sois vós e são eles.
O mundo é o homem, afinal.
E o mundo teme viver para sempre preso.
Teme para sempre viver morto.
Vença e sê liberto, mundo.
Gire, gigante, homem.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Lampejos
Não pense
que alguns
lampejos
de
alegria
fazem
da vida
uma passagem
alegre.
Só
a tornam
menos
triste.
Assinar:
Postagens (Atom)