De meus momentos mais tristes,
de solidão e de angústia,
que se arrastam sonho adentro
e se alastram noite afora,
faz-se o pranto mudo.
Não mais um luar como este
nem sequer noite de núpcias
terei para o meu contento.
Malas prontas, vou-me embora
para um outro mundo.
Um que me receba bem,
que entoe minhas canções,
as mais belas que eu cantar
e também as feias, pois
dele eu quero tudo.
A vida passa de trem
por todas as estações
para em todas eu descer
e não mais sentir-me a sós,
nem por um segundo.
Viajarei sem pesar.
Sem amarras ou remorso
do que deixo para trás
por querer olhar à frente,
e sentir profundo
Desejo de não voltar.
Parto sem qualquer esforço,
mas vou com saudades já
de tudo o que, consciente,
guardo lá no fundo.
Linda poesia.
ResponderExcluirA vida passa de trem por todas as estações...
Espero que desça na minha um dia! :)
Beijão
Precisaria te conhecer primeiro...
ExcluirE obrigado!
Lucão, partindo do pressuposto de que nada é por acaso, acesse seu face... vou te sinalizar umas coisas a respeito dessa sua poesia... porque enxerguei que ela é música.... abs, Mário.
ResponderExcluirPoesia é musica, e vice-versa.
ExcluirAndam lado a lado, flertam e se entrelaçam, como dois eternos amantes...
Um abraço!
com certeza...mas algumas conseguem ser musicadas e não perder sua beleza.. outras no entanto não funcionam tanto...quis dizer que a métrica dessa sua poesia me lembrou algumas canções de poesias que o Fagner fez..rs.
ResponderExcluirO trem bão, sô!
ResponderExcluirJá estou de malas prontas meu velho! E as suas? Nao se esqueça da viola e dos livros. Bora!
ResponderExcluirIaaauu!
Já não desfaço mais minha mala. Basta partirmos!
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