Olhos que me encontram, prisão;
Que sorriem, dizem e amam.
Então,
que choram.
Lembram o que se findou
e o que há de vir;
Não vem, porém.
Não veem.
Os meus, desfocam.
Nada enxergam, só lembram.
Os teus, prisão, choram, não veem.
Sem métricas, descrevo uma manhã incomum e solitária;
e espero.
Meu primeiro poema em tantos anos... Os antigos eu perdi. Esse aqui inaugurou uma fase na minha vida que espero que não acabe: de escrever!
ResponderExcluirLucas,
ResponderExcluirSeu blog é excelente contudo o layout do site empobrece o a riqueza de suas poesias. De qualquer forma parabéns pelo trabalho.
Agradeço, caro anônimo!
ExcluirTem alguma sugestão para melhorar o visual? Eu gosto assim, pois é mais sóbrio e intimista... Mas mudanças sempre são bem vindas!