sexta-feira, 14 de junho de 2013

Desfoque

Olhos que me encontram, prisão;
Que sorriem, dizem e amam.
Então,
que choram.

Lembram o que se findou
e o que há de vir;
Não vem, porém.
Não veem.

Os meus, desfocam.
Nada enxergam, só lembram.
Os teus, prisão, choram, não veem.

Sem métricas, descrevo uma manhã incomum e solitária;
e espero.

3 comentários:

  1. Meu primeiro poema em tantos anos... Os antigos eu perdi. Esse aqui inaugurou uma fase na minha vida que espero que não acabe: de escrever!

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  2. Lucas,

    Seu blog é excelente contudo o layout do site empobrece o a riqueza de suas poesias. De qualquer forma parabéns pelo trabalho.

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    1. Agradeço, caro anônimo!

      Tem alguma sugestão para melhorar o visual? Eu gosto assim, pois é mais sóbrio e intimista... Mas mudanças sempre são bem vindas!

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