Quantas fotos, cartas e mágoas
já guardei em minhas gavetas...
Cada canto, de cada uma,
em cada estante,
preenchidos com lágrimas,
risadas e cafés.
Coleciono alegrias
e também tristezas.
Proezas,
passeios,
certezas.
Tantas gavetas em pouca vida,
mal sei quais já tranquei...
Mas há uma.
Uma gavetinha.
Lá no fundo,
distante das outras.
Aberta.
É pequenina, não parece caber nada além de um botão de camélia
- de uma resposta.
Ainda assim, lá está ela.
Aberta; e vazia.
A chave é frágil; o tempo é curto.
Cabe ali um bem-querer.
Sim, ainda cabe uma palavra.
Íntimo, longe de tudo:
Um suspiro.
já guardei em minhas gavetas...
Cada canto, de cada uma,
em cada estante,
preenchidos com lágrimas,
risadas e cafés.
Coleciono alegrias
e também tristezas.
Proezas,
passeios,
certezas.
Tantas gavetas em pouca vida,
mal sei quais já tranquei...
Mas há uma.
Uma gavetinha.
Lá no fundo,
distante das outras.
Aberta.
É pequenina, não parece caber nada além de um botão de camélia
- de uma resposta.
Ainda assim, lá está ela.
Aberta; e vazia.
A chave é frágil; o tempo é curto.
Cabe ali um bem-querer.
Sim, ainda cabe uma palavra.
Íntimo, longe de tudo:
Um suspiro.
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