Aquele dia em que se acorda
feliz apenas por estar vivo.
Sorri-se mais, abre-se mais,
e dá-se mais.
Aquele dia em que soprar
velinhas é o ápice do dia.
Mesmo sem bolo, sem velas,
parabeniza-se.
Aquele dia em que cabe
receber os cumprimentos
dos primos e os abraços
dos amores.
Tão único dia, dentre outros
trezentos e sessenta e tantos,
no qual se sente muito bem,
mesmo que não.
E, neste dia, tão importante
quanto a ele ter chegado é
saber que sempre há alguém
a presenteá-lo.
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