O sopro invade o quarto.
Toca o rosto
e vira as páginas.
Observo-o.
Sutil, senhor de si,
corre seu caminho
e muda direções.
Balançou tantas folhas,
varreu tantas ruas,
voou guarda-chuvas...
Sinto-o.
Dança à sua música,
lança-se ao sabor,
avança.
Viajará e mudará.
Será ontem,
é amanhã,
foi hoje.
E sopra meu rosto e vira minhas páginas e flui.
Excelente! Gostei muito.
ResponderExcluirMuito obrigado!
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